Sub-categoria: Educação
O presente artigo tem por objetivo provocar a decolonização dos estereótipos dos povos hegemônicos externados em filmes e histórias em quadrinhos da Marvel Comics e pela DC Comics, principalmente, editoras de quadrinhos de alcance midiático de âmbito mundial e monopolizadoras desta indústria cultural. Como instrumento emancipador e disseminador, pelas historiografias das HQ’s e das ricas, múltiplas culturas africanas, importantíssimas para o mundo contemporâneo, seja pelo fato de descobrimentos nas áreas de conhecimento e até mesmo invenções tecnológicas que utilizamos atualmente, será utilizado revistas em quadrinhos, as quais retratam a vivências e realidades culturais dos diversos heróis africanos, se contrapondo a dominação apresentada pelas indústrias cinematográficas, massificada pelo etnocentrismo e exaltada por meio dos seus super-heróis na indústria de Comics e do cinema. No ambiente escolar, os jovens são os consumidores desta indústria cultural, bem como influenciados pelas características, estilo cultural e suas histórias. Desta forma, pretende-se, a ressignificação das vivências e da realidade do sujeito. Logo, faz-se necessário a divulgação da representatividade das culturas negras e africanas, sem estereótipo, contudo. Desta forma, será apresentado, divulgado e compartilhado, a quem interessar possa, diversificadas histórias em quadrinhos totalmente africanas, sendo que estas são escritas totalmente por africanos, conhecedores da própria cultura e cotidiano, pois se basearam nas reais culturas africanas, valorizadas e livres. Tais histórias em quadrinhos irão servir como aparato de cunho intelectual e para entretenimento, visto que servirá ao conhecimento de culturas desconhecidas de forma interessante e agradável, não só para os jovens do colégio Sesi- Djalma Pessoa, podendo abranger para outros públicos de diversificadas faixa-etárias e etnias após o desenvolvimento do trabalho.
Palavras-chave: Negro, Super-Heróis, Representatividade